Marandu'i G20 pegua 11 - Mba’erepa jahechakuaa va’erã y ciclo natural jahupyty haguã py’aguapy y rehegua
Ohasa rire 2 meses mba’e vai ojehasa akue ysyryguasu Sul Brasilpe, biólogo gestão ambiental pegua ha mbo’ehára Universidade Brasíliape, Carlos Saito, omohesakã y ciclo natural ha mba’ere pa iporã oñangareko equilíbrio meio ambientepe. Ichupe, tekotevë ñemongeta gueteri mba’éichapa yvypóra kuéra tekotevë ojapo ani haguã ojehuve mba’e vai je’y. Ehendu ko reportagem ha eikuaave
Poranduhára: Ohasa rire 2 meses mba’e vai ojehasa akue ysyryguasu Sul Brasilpe, biólogo gestão ambiental pegua ha mbo’ehára Universidade Brasíliape, Carlos Saito, omohesakã y ciclo natural ha mba’erepa iporã oñangareko equilíbrio meio ambientepe. Equilíbrio ogueraha py’aguapy y rehegua, terã mba’éicha pa yvypóra kuéra ipu’akáta oguereko haguã y iporãha ikokuepe, iporã ijeupe kuéra guarã, yvypóra jeiko porã avei desenvolvimento socioeconômicore. Ichupe, tekotevë ñemongeta gueteri mba’éichapa yvypóra kuéra tekotevë ojapo ani haguã ojehuve umi mba’e vai.
Mbo’ehára Carlos Saito: ysyry rape ha’e ijehegui voi, pe ciclo noñekambiáiri. Ha ñande jajapóva ombopya’eve upe circulação ha ombotuichave y ombohasáva opa ára rupi. Upéagui jahecha heta mba’e vai ojehu meméva.Tekotevë jahecha mba’erepa rojapo haguã mba’éichapa y omombegueve haguã ymaguaréicha jevy.
Poranduhára: Mbo’ehára ave he’i oïha leis ambientais ojoko desenvolvimento econômicore. Umi mba’e vai oñemano ha perdas materiais, umíva tekotevë jahecha porã ñamoï porã haguã. Ciência ñahendúvo tekotevë avei jaikuaa umi ojehúva rupi avei ñahendu yvypóra kuéra jahecha porãve políticas ambientais rehegua avei oñangareko porã natureza anive haguã ojehu mba’e vai.
Mbo’ehára Carlos Saito: Tekotevë jaikuaave naturezagui ha anive haguã ñambyaive ichupe. Tembiaporã ikatúva ñane pytyvõ jagueru haguã peteï tetãguasu mbaretéve py’aguapy y rehegua ñahendu meme avei yvypóra kuéra.
Poranduhára: ha mitigação peñe’ë ojeporu eterei ja’erö ára vai rehegua. Ha’e ikatu jeikuaávo peteï tembiaporã omboguejyve mba’evai ojehúva.
A urgência de respeitar o ciclo natural da água e a natureza
O biólogo especializado em gestão ambiental e professor da Universidade de Brasília, Carlos Saito, explica o ciclo natural da água e sua importância para a preservação de um equilíbrio no meio ambiente. Para ele, é preciso continuar a debater a intervenção humana na natureza para impedir que novas catástrofes, como no Sul do Brasil, aconteçam. Ouça a reportagem e saiba mais.
Repórter: Passados dois meses da tragédia das enchentes no Sul do Brasil, o biólogo e professor da Universidade de Brasília, Carlos Saito, explica o ciclo natural da água e sua importância para a preservação de um equilíbrio no meio ambiente. Equilíbrio que leva a uma segurança hídrica, ou seja, a capacidade de uma população para assegurar o acesso sustentável a quantidades adequadas de água de qualidade para sustentar os meios de subsistência, o bem-estar humano e o desenvolvimento socioeconômico. Para ele, é preciso continuar a debater a intervenção humana na natureza para impedir que novas catástrofes aconteçam.
Prof. Carlos Saito: O caminho que a água faz é natural, o ciclo não muda. Mas o que estamos fazendo é acelerar sua circulação. E o volume que circula em cada unidade do tempo, por isso assistimos aos eventos extremos com maior frequência e intensidade. Precisamos, portanto, pensar em estratégias para fazer com que a água cumpra seu ciclo de forma mais lenta como era no passado.
Repórter: O professor também chama a atenção para o fato de que algumas leis ambientais são consideradas uma barreira para o desenvolvimento econômico. Mas diante de tragédias com mortes e perdas materiais, esta é uma visão que precisa ser repensada. Além de ouvir a ciência e aprender com a avaliação de experiências anteriores, é preciso ouvir a sociedade, repensar as políticas ambientais e respeitar a natureza para evitar novos desastres.
Prof. Carlos Saito: Devemos buscar aprender com a natureza e não enfrentá-la ou lutar contra ela. E ações bem pensadas de mitigação nos ajudam a buscar um país com mais segurança hídrica sempre ouvindo a sociedade civil organizada por meio de processos participativos.
Repórter: O conceito de mitigação vem sendo muito usado quando se fala dos impactos das mudanças climáticas. Ele é entendido como uma ação para reduzir o nível de risco de uma ameaça, tornando-a menos grave ou prejudicial.
Os boletins no idioma Guarani-Kaiowá são produzidos, traduzidos e gravados por egressos, estudantes indígenas e professores do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal da Grande Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul.