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BOLETIM G20 EM GUARANI

Marandu'i G20 pegua 12 - Jaikoporãha roikotevë rojehesarekokuaa ára vai rehe toñandu porãve opaichagua Tetã

Ndaiporivéima roiporavokuaa opaichagua Tetã imboriahuvéva térã iplatavéva tekotevë oñangareko jaikoporãhape ombojepokuaa ára vai rehe, upéagui oiko Aty Jaikoporãhape mbohapyha, opa akuevo táva Foz do Iguaçúpe.

23/07/2024 12:00 - Modificado há 7 meses

Poranduhára: Foz do Iguaçúpe opa va’ekue aty ojehesarekóva mba’epohápe avei jaikoporãhape, ha’e kuéra omomarandu umi tetã iplatavéva tekotevë ojehesarekokuaa arã ára vaíre.

Subsecretario de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica do Ministério da Fazendagua Antonio Freitas ñe’ëháicha “ko aty ohupyty ñe’ëteïhape tekotevë ohepyme’ëve plata upéicha ikatúta sapy’a ára vaiguasu oiko jevy. Rojapo kuatia oñemombe’úva va’ekue oñomoïrü OCDE ndive  (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) omohesakã haperã opaichagua ojejapo rembi’apo porã akue.  

Antonio Freitas: Rovy’a syry eterei ko aty opahápe heta mba’e iporãha Comunidade Internacional avei Brasil peguarã, rotekotevë plano multilateralpe iporãinte ha upéva rohupytyse oñondivépa arã. 

Poranduhára: Myakãhára aty rehegua Marden Barboza ñe’ëngue “jepy’apy rohupytyseteïva japorohekávo ikatu haguã ñambohovái umi ára vaiguasúpe upéicha avei romboháperãkuaa umi plata jaipuru haguã upépe”. 

Marden Barboza: Mba’éicha rohepyme’ëtapa, roikoporã arãta ikatu ropiro’y ára vai upéa tekotevëta plátape. Upéagui roñemongeta ko atýpe, moõguipa ronohëta roipyhyta rojagarrakuaáta plata. 

Poranduhára: Rohechaporã umí oñomoirüva público avei privadope oñeñangareko Parque Florestais Brasileirope. Upéagui roñemongeta atýpe. Brasil oguereko 74 Parque Nacioanal avei 11 Concessão Parceira Público Privada, oipytyvõ Gestão Governamentalpe oñangareko meio ambiente rehe.  He’iháicha Carla Guaitaneli: Coordenadora Nacional de uso Público do Instituto Chico Mendes da Conservação Biodiversidade (ICMbio), Brasil oguereko 173 milhões de hectares de área protegida, upéagui roremimo’ã roñeñangarekokuaavéta rojekokuaarõ Iniciativa Privadare. 

Carla Guaitaneli iñe’ëngue: upéagui roguerekoma Unidade de Conservação ojekova Iniciativa Privadare. Umi techapyrã oipytyvõ omohesakã mba’éichapa roguata haguã upéicha rohupyty arãta, rohupytyserõ rome’ë umíva mombyrygua avei ógaygua kuéra jaikoporãha, upéagui umíva oguahëva iteko andúta oñandu arã imba’eteéva. 

Infraestrutura adaptada às mudanças climáticas é imperativo para os países

Não é mais uma escolha: todos os países do mundo, ricos, pobres ou em desenvolvimento, precisam ter uma infraestrutura adaptada às mudanças climáticas. O tema foi um dos tópicos da terceira reunião do Grupo de Trabalho de Infraestrutura, na cidade de Foz do Iguaçu. Ouça reportagem e saiba mais.

Repórter: Não é mais uma escolha: todos os países do mundo, ricos, pobres ou em desenvolvimento, precisam ter uma infraestrutura adaptada às mudanças climáticas. O tema foi um dos tópicos da terceira reunião do Grupo de Trabalho de Infraestrutura na cidade de Foz do Iguaçu. 

Segundo o subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica do Ministério da Fazenda, Antonio Freitas, o grupo conseguiu concluir as negociações de um relatório que traz recomendações para o financiamento de infraestruturas resilientes às mudanças climáticas. O relatório foi produzido em parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e apresenta uma série de orientações a partir de boas práticas.

Antonio Freitas: É realmente uma satisfação poder encerrar mais essa reunião com sentimento de dever cumprido e de que as coisas estão se encaminhando para um desfecho bastante positivo para o Brasil e para a comunidade internacional, que está tão carente de planos multilaterais que funcionem com efetividade e substância, que é o que a gente está conseguindo fazer.

Repórter: De acordo com o coordenador do grupo de trabalho, Marden Barboza, uma das linhas de ação é priorizar a preocupação com a capacidade de preparo e respostas aos problemas climáticos no planejamento de um orçamento a longo prazo. 

Marden Barboza: Como financiar isso? Porque essas intervenções para criar infraestruturas climáticas, residências da mudança climática, elas têm um custo. E aí a discussão é de onde vem esse dinheiro. E a gente identifica aí uma série de potenciais mecanismos que podem contribuir, como por exemplo emissões de títulos, colaborações de bancos multilaterais de desenvolvimento, inclusive engajamento do setor privado em alguns casos.

Repórter: Um bom exemplo de engajamento com o setor privado são as parcerias público privadas para a manutenção de parques florestais brasileiros. Uma questão também debatida durante a reunião. O Brasil tem 74 parques nacionais e 11 concessões para Parceria Público Privada que contribuem para a gestão governamental dos espaços e para a preservação do meio ambiente. Segundo Carla Guaitaneli, coordenadora nacional de uso público do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Brasil tem 173 milhões de hectares de área protegida e a ideia é manter esse patrimônio conservado com o apoio da iniciativa privada.

Carla Guaitaneli: Então a gente já tem algumas unidades de conservação onde a gente já tem um apoio privado. Esses modais nos ajudam a continuar alcançar o nosso objetivo de ofertar aos nossos visitantes e às populações do entorno uma estrutura melhor nas nossas unidades e com isso ter mais visitantes e ter essa sensação de pertencimento.

Os boletins no idioma Guarani-Kaiowá são produzidos, traduzidos e gravados por egressos, estudantes indígenas e professores do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal da Grande Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul.