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BOLETIM G20 EM GUARANI

Marandu'i G20 pegua 7 - Ñorairö vai ñe’ë apu rupive oñemombe’úva ha oñembohasáva oiko ñorairõguasu vaire

Pehendu marandu’i peikua’ave haguã.

25/06/2024 14:00 - Modificado há 7 meses

Poranduhá he’i: Assessora de Riscos Digitais do Departamento de Proteção do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Joelle Rizk, jehaipyre site G20 Brasilpe, omohesakãuka omosarambi noñemombe’uporãiva rehegua, mba’e pochýva ha mba’e apu oje’éva umi hente oikotevëva ñepytyvõ ha avei umi okañýva ha ojeguenohë akue omongyhyje ha ikatu mba’e vaive ojehu. 

Umíva ñe’ë vai apu heta ombokyhyje sapy’areí aja opaichagua ñorairõ vaire ikatu oiko. Ñe’ë apu ombohasa’asy yvypóra kuérape oporokañymba, ka’aguype omondo ichupe kuéra, tape vaire ndaikatúmo’ãi roguata, ndoguatamo’ãi tape porãre upévare ndoguahëmo’ãi serviços essenciais ou assistência humanitária.

Joelle Rizk: G20 Brasil omoakãva , ojepy’apy oñepyrü ojapo aty upéicha ikatu nõmongeta ambue kuérape oipy’apývare, avei opa haguã apu, ñe’ë reirei, ñe’ë reiete ha mba'e pochy oje’éva, ikatu haguãicha ombohasa jeroviaite umi marandu nõmombe’u ñemosarambi opahápe ambiente digitalpe.

Poranduhá he’i: Ro’y (2021) o CICV ohenoïukapaite Conselho Consultivo Global omarandúva ha orekóva kuaaha área juridica pegua kuéra, militar, política, tecnológica ha segurança ikatu omboguata haguã pe comitê pegua ha oñomongeta haguã upe mbokyhyje digitais pegua rehe ha omohesakã porãve momarandu kuaapyrãva ijerovypy ikatu haguãicha oñangareko ambue hente kuérare pe kyhyje japoháva gui akue. Conselho pegua oreko ojehaipyrema upéa reheguare oïma online pe.

Joelle Rizk: Conselho Consultivo Global CICVgua, ojehesareko ha upéi omohesakã  umi ñe’ë apu omosarambiha. Ñe’ë apu ombohetave: marandu apu digitais rehegua ko’ãnga roikohápe ikatu pua’eve ha mombyry oguahë. Oike ha oguata opaichagua Ecossistemas ha plataformas de informações rehe.

O impacto da desinformação e do discurso de ódio

A desinformação pode ter um impacto devastador, impedindo as pessoas de terem acesso a lugares seguros, a serviços essenciais ou à assistência humanitária. Ouça a reportagem e saiba mais.

Repórter: A desinformação pode ter um impacto devastador durante conflitos armados. Informações não confiáveis podem impedir as pessoas de terem acesso a lugares seguros, fazer com que se retirem de certas áreas através de passagens perigosas ou impedir o acesso a serviços essenciais ou à assistência humanitária. Em artigo exclusivo para o site G20 Brasil, a assessora de Riscos Digitais do Departamento de Proteção do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Joelle Rizk, alerta para a propagação da desinformação, discursos de ódio e narrativas desumanizantes que têm como alvo pessoas que precisam de proteção, como as refugiadas e deslocadas, infectando-as com medo e colocando em risco a sua segurança.

Tais narrativas podem ser construídas com base em informações involuntariamente falsas – como as informações imprecisas –, em outras que são propositadamente fabricadas ou manipuladas – como a desinformação – ou em discursos de ódio e narrativas desumanizantes. A desinformação pode ter um impacto devastador durante conflitos. Informações não confiáveis podem impedir as pessoas de terem acesso a lugares seguros, fazer com que se retirem de certas áreas através de passagens perigosas ou impedir o acesso a serviços essenciais ou à assistência humanitária.

Joelle Rizk: Nós pensamos nesses problemas por muitos anos e consideramos-los como uma fase contemporânea de conflitos armados. É sobre o uso de tecnologia nova na guerra, sobre novas formas e metades de guerra também. Tentamos aderir-los de vários ângulos, incluindo em formas de melhorar a proteção dos civis e o respeito à lei humanitaria internacional.

Repórter: A desinformação pode ter um impacto devastador durante conflitos armados. Informações não confiáveis podem impedir as pessoas de terem acesso a lugares seguros, fazer com que se retirem de certas áreas através de passagens perigosas ou impedir o acesso a serviços essenciais ou à assistência humanitária. O G20, sob a liderança do Brasil, tem se concentrado em uma infinidade de novos debates de interesse global, incluindo o combate à desinformação e ao discurso de ódio, no âmbito da integridade da informação e da confiança no ambiente digital. Esta é uma questão que preocupa profundamente o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). É por isso que estamos comprometidos em integrar os esforços para resolver este desafio e estar preparados para prevenir e enfrentar as consequências de informações prejudiciais em tempos de conflito e em outros contextos humanitários.

Entre 2021 e 2023, o CICV convocou um Conselho Consultivo Global composto por especialistas de alto nível das áreas jurídica, militar, política, tecnológica e de segurança para assessorar o Comitê a respeito de ameaças digitais e desenvolver recomendações concretas para proteger a população civil contra tais ameaças. Este Conselho divulgou um relatório abrangente disponível online.

Joelle Rizk: Por que isso é discutido pelo governo de advogado global sobre riscos digitais? É porque é parte do ambiente digital em conflito. Parte dele é o ambiente de informação digital, ou operações de informação. Operações de informação que usam o espaço de comunicação digital. Então, dentro disso, o governo de advogado global discussou o impacto da informação de forma malvada, não somente nas organizações humanitárias, mas também nas pessoas e como elas são afetadas.

Repórter: O panorama é preocupante. Nas crises humanitárias, quando as pessoas precisam tomar decisões que afetam a sua segurança, o acesso a informações oportunas e confiáveis se torna uma questão de vida ou morte. Nos últimos anos, temos visto plataformas digitais sendo usadas para incitar a violência contra civis, estabelecimentos médicos e equipes humanitárias. Lamentavelmente, a propagação da desinformação, discursos de ódio e narrativas desumanizantes têm como alvo pessoas que precisam de proteção, como aquelas refugiadas e deslocadas, infectando-as com medo e colocando em risco a sua segurança.

Os boletins no idioma Guarani-Kaiowá são produzidos, traduzidos e gravados por egressos, estudantes indígenas e professores do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal da Grande Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul.