Participação da juventude nos espaços internacionais é tema na Cúpula do Youth 20

Com a participação de Felipe Paullier, secretário-geral assistente para Assuntos de Juventude da Organização das Nações Unidas (ONU), a mesa encerrou o terceiro dia de debates da Cúpula. ““Vivemos em um mundo com a maior geração de jovens da história”, destacou ele.

Reunindo autoridades de juventude do Brasil, da Organização das Nações Unidas (ONU), do Observatório Internacional da Juventude (OIJ) e do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), esteve em debate na Cúpula do Youth 20 a participação das juventudes nos processos internacionais, como propositores e realizadores das políticas.O debate encerrou os trabalhos do terceiro dia de evento, no Rio de Janeiro, na Ação da Cidadania.

“Vivemos em um mundo com a maior geração de jovens da história. Bilhões de pessoas são jovens, cerca de 50% da população mundial tem menos de 30 anos, mas mesmo assim, isso não se reflete nos processos decisórios. Existe um desequilíbrio muito acentuado entre a população e a demografia das representações. Se quisermos realmente construir instituições inclusivas, democráticas e representativas temos que transformar os processos, com a participação dos e das jovens”, colocou Felipe Paullier, secretário-geral assistente para Assuntos de Juventude da Organização das Nações Unidas (ONU). Felipe ainda salientou a importância do olhar e da liderança da juventude para realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, sendo a realização da Cúpula do Youth 20 um passo importante neste sentido.

“É importante para nós dizer que para a juventude não basta apenas o direito à voz, ela tem que ter lugar à mesa, e não só para discutir esporte, educação, diversidade. As empresas, os organismo devem ter lugar um lugar à mesa aos jovens para discutir todos os temas, porque essa renovação do sistema é necessária para formar jovens que entendam como essas decisões são tomadas, mas que também possam transformar esses lugares de poder onde eles estão, podendo atuar em temas urgentes”, complementou Alexandre Pupo, da Assessoria Especial do Presidente da República do Brasil.

A Cúpula tem programação até sexta-feira (16), quando fecha sua declaração final.

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