Agricultura
O objetivo do Grupo de Trabalho da Agricultura é promover a cooperação internacional para tratar de questões essenciais para a agricultura mundial como a segurança alimentar, a agricultura sustentável, inovação tecnológica e adaptação às mudanças climáticas.
Sobre o GT
O GT da Agricultura é um importante fórum para fortalecer a cooperação entre os membros do G20 nos temas relacionados à agricultura e, entre os principais temas em discussão, estão as metas para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Algumas pautas estratégias são:
Sustentabilidade nos sistemas agroalimentares em seus múltiplos aspectos: papel central dos sistemas agroalimentares para a segurança alimentar e nutricional, desenvolvimento rural e gestão sustentável dos recursos naturais. Múltiplos caminhos para alcançar sistemas alimentares sustentáveis baseados nas realidades e características locais. Exemplo da agricultura tropical e agroecologia
Ampliar a contribuição do comércio internacional para a segurança alimentar e nutricional: o comércio internacional é uma parte significativa da solução para a insegurança alimentar. Medidas de comércio internacional ligadas aos objetivos de sustentabilidade ambiental devem estar enraizadas na cooperação internacional, com base científica e compatíveis com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A transformação dos produtos, além de agregar valor, pode facilitar o acesso ao mercado para os agricultores familiares e reduzir a perda e o desperdício de alimentos. Bancos de desenvolvimento internacionais podem desempenhar um importante papel na mobilização de recursos, aumentando e melhorando a qualidade dos investimentos rumo a modelos agrícolas mais sustentáveis e produtivos.
Reconhecimento do papel essencial da agricultura familiar, camponeses, povos indígenas e comunidades tradicionais para sistemas alimentares sustentáveis, saudáveis e inclusivos: a agricultura familiar (incluindo camponeses, povos indígenas e comunidades tradicionais, pescadores, pastores, coletores florestais e trabalhadores da agricultura) desempenha um papel fundamental na transição para sistemas alimentares sustentáveis, saudáveis e inclusivos. Os agricultores familiares poderão se beneficiar de políticas públicas direcionadas e sinérgicas e de soluções personalizadas para facilitar a produção e seu acesso ao mercado. Atenção especial às políticas relativas às mulheres, jovens, povoso indígenas e comunidades tradicionais.
Promoção da integração sustentável da pesca e aquicultura nas cadeias sociais locais e globais: os sistemas alimentares aquáticos são fundamentais para a segurança alimentar e nutricional global, sendo uma fonte essencial de receita e inclusão social para vários países. A expansão significativa da produção de peixe para satisfazer a crescente demanda global por alimentos deverá ser provida pela aquicultura. Fortalecer a implementação dos compromissos internacionais relacionados à pesca, buscando reduzir as distorções de mercado e a superexploração dos recursos aquáticos e as assimetrias entre paises desenvolvidos e em desenvolvimento.
Histórico do GT
Criado em 2011, o Grupo de Trabalho da Agricultura do G20 foi idealizado para atuar na redução da volatilidade dos preços dos alimentos. Desde então, tornou-se um importante foro para melhorar e auxiliar os membros do G20 em assuntos relacionados à agricultura.
O Brasil integra o GT da Agricultura desde sua criação e, atualmente, conta com a participação dos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Pesca e Aquicultura (MPA), além de representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Documentos relacionados
Após cinco anos, o grupo de trabalho de Agricultura aprovou uma declaração ministerial por consenso que destaca quatro eixos prioritários para atuação dos países-membros: segurança alimentar, enfrentamento das mudanças climáticas, inclusão social e combate à fome, além da promoção de práticas agrícolas sustentáveis. A declaração também salienta a importância do comércio local e internacional na distribuição de alimentos e o apoio ao desenvolvimento econômico sustentável, especialmente para países em desenvolvimento.
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